Agressivo! Bolsonaro entra para a lista negra dos líderes globais condenados por golpe de Estado e já acumula 27 anos de cadeia
O ex-mandatário Jair Bolsonaro arrancou uma sentença brutal: 27 anos e 3 meses de prisão! Em 11 de abril, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal extinguiu de uma vez suas ilusões e, agora, ele divide o topo do infame ranking dos dez chefes de Estado condenados por tentativa de golpe desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Portanto, o Brasil ganha um lugar de destaque no banco de dados HGCC (Heads of Government Convicted of Crimes), criado pelos pesquisadores Luciano Da Ros (UFSC) e Manoel Gehrke (Universidade de Pisa).
Além disso, o novo relatório científico – publicado na revista Government & Opposition, da Cambridge University Press – não poupa detalhes: Bolsonaro é o único brasileiro condenado na lista atualizada até janeiro deste ano. Enquanto isso, outros 127 governantes ao redor do planeta acumulam 186 sentenças diferentes, e a contagem ainda não parou! O levantamento abrange todos os países que registram pelo menos uma condenação em âmbito doméstico entre 1946 e 2024, revelando 69 nações manchadas por crimes de líderes políticos.
Imediatamente o estudo rebenta os limites: as acusações contra o ex-presidente envolvem não uma, nem duas, mas cinco modalidades criminais. Ele responde por tentativa de golpe de Estado, por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e, para finalizar, por participação em organização criminosa armada. Ou seja, no topo da escandalosa lista mundial estão os seguintes nomes, todos condenados dentro de seus próprios países:
– Georgio Papadopoulos (Grécia)
– Luiz García Meza Tejada (Bolívia)
– Roh Tae-woo (Coreia do Sul)
– Chun Doo-hwan (Coreia do Sul)
– Surat Huseynov (Azerbaijão)
– Juan María Bordaberry (Uruguai)
– Kenan Evren (Turquia)
– Pervez Musharraf (Paquistão)
– Jeanine Áñez (Bolívia)
– Jair Bolsonaro (Brasil)
Portanto, Bolsonaro agora ostenta o rechaço de sempre: o primeiro brasileiro flagrado, julgado e punido por tentar derrubar a própria democracia. Resumindo, o país vê ainda hoje um ex-chefe de Estado tropeçar nos próprios passos e aterrissar de cabeça na história internacional do crime político. Por outro lado, o pavorosa marca não vai sumir tão facilmente: a lista do HGCC segue sem previsão de encerramento, e outros líderes já despencam rumo ao desastre jurídico.
