STF bate o martelo, mas Bolsonaro só entrega o bastão depois da anistia: “vamos até o fim”, avisa Valdemar
Imediatamente após o Supremo condenar Jair Bolsonaro como chefe da quadrilha golpista, o clima no PL virou uma coisa só: anistia ou nada. Portanto, o ex-presidente não vai largar o osso nem indicar o herdeiro da direita enquanto sua situação não estiver 100% clara. Além disso, a oposição tenta emplacar uma anistia ampla — e o partido já avisou que essa é a guerra final.
Enquanto isso, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, solta o verbo:
“O que vamos trabalhar é pela anistia total para o Bolsonaro ser candidato. Essa é a nossa luta.”
Por outro lado, o dirigente refuta qualquer rumor de atraso: nomes como Romeu Zema, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado, Tarcísio de Freitas e Michele Bolsonaro já estão na mira da articulação. Porém, só entram em campo depois que o “chefe” resolver o seu destino.
“O Bolsonaro não vai decidir quem é o candidato do PL e o vice também antes desse assunto estar encerrado. Ele vai até o fim.”
Portanto, a estratégia é clara: primeiro a anistia, depois a sucessão. Valdemar garante que já tem os votos para aprovar o salvo-conduto e, com isso, devolver o ex-presidente ao jogo.
“Já foi definida pelo Poder Judiciário, o que temos que acatar, mas vamos trabalhar agora a parte política.”
Enfim, a máquina do PL está em guerra: ou Bolsonaro volta com tudo, ou o plano B só surge depois da última cartada.



