Deputado prepara bomba contra mega-fraude e vai desmantelar sigilo de R$ 6,3 bilhões em 11 minutos
“O cerco fecha em 11 de setembro”
Portanto, preparem os documentos: Zé Trovão subirá à tribuna da CPMI do INSS exatamente às 9h da próxima quinta-feira e, em questão de minutos, protocolará 11 requerimentos de quebra de sigilo bancário e fiscal que prometem explodir uma das maiores fraudes previdenciárias da história. Enquanto isso, as grandes associações – AMBEC, CONTAG, CONAFER, ABRAPPS, AAPPS/Universo, CINAAP e AP Brasil – já calculam o tamanho do rombo que será exposto: US$ 1,2 bilhão desviado entre 2015 e 2025, segundo levantamentos preliminares.
Além disso, a Controladoria-Geral da União confirma que o esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões injetou R$ 6,3 bilhões nas contas dessas entidades só entre 2019 e 2025. Imediatamente, os requerimentos mirarão transferências suspeitas, offshore, doações eleitorais e contratos públicos que, até agora, permaneciam ocultos sob múltiplos sigilos.
Por outro lado, aliados do deputado garantem que a votação em bloco já tem maioria garantida. Portanto, qualquer movimentação financeira – até mesmo aquela de dez anos atrás – poderá ser rastreada, abrindo caminho direto para indiciamentos, convocações e até prisões preventivas. Enquanto isso, assessores jurídicos das entidades correm contra o relógio: o prazo para apresentar recurso termina na véspera da sessão.
“Vamos mostrar onde cada centavo foi parar”,
avisou Zé Trovão, sem revelar detalhes extras, mas deixando claro que a ofensiva atingirá sigilos fiscais, bancários, eleitorais e até dados de apps de mensagens. Ademais, a expectativa é que o clima dentro da CPMI vire uma tempestade política, já que várias lideranças partidárias mantêm vínculos contratuais ou doações declaradas com as associações na mira.
Dessa forma, a sessão que começa pontualmente às 9h promete ir até o fim da tarde, com voto único para todos os 11 requerimentos. Se aprovados – e tudo indica que sim –, as instituições terão 72 horas para entregar extratos, notas fiscais e contratos; o não cumprimento implica em multa diária de R$ 100 mil e abertura de processo criminal por obstrução.
Portanto, no dia 11 de setembro, o relógio vai reiniciar para os fraudadores. E, desta vez, o alarme não terá botão de silenciar.



