Golpe no STF: aliados planejam anistia bombástica para salvar Bolsonaro de 27 anos de cadeia
Imediatamente após o Supremo Tribunal Federal aplicar a pena de 27 anos e 3 meses de prisão a Jair Bolsonaro, abancada do Partido Liberal reagiu com fúria e prepara um plano explosivo: anistia total que abrange tanto o ex-presidente quanto todos os condenados pelos atos de 8 de janeiro. Portanto, o que parecia uma sentença final agora virou o estopim de uma guerra política sem precedentes.
Além disso, o líder da oposição na Câmara, Sóstenes Cavalcante, deixou claro que não aceitará meio-termo:
“Pós-condenação de Bolsonaro, só existe uma alternativa: a anistia plena. Não temos interesse em paliativos. Nosso foco agora é a anistia, que antes era apenas para os manifestantes do 8 de janeiro. Agora, será para todos, inclusive para o presidente Bolsonaro. Não aceitaremos uma anistia parcial ou ‘anistia light’”
. Enquanto isso, ele ameaça obstruir os trabalhos da Câmara caso a proposta não seja pautada já na próxima semana.
Por outro lado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disparou contra o STF e chamou a sentença de
“injusta e com penas desproporcionais”
, alegando que
“Bolsonaro e os demais estão sendo vítimas de uma sentença injusta e com penas desproporcionais. Se não se pode transigir com a impunidade, também não se pode desprezar o princípio da presunção da inocência, condenando sem provas”
.
Mas o baque não para por aí. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, subiu o tom e fez uma promessa que já está explodindo nas redes sociais:
“Fui o primeiro a me posicionar e reitero: se tiver a oportunidade de chegar à Presidência da República, assinarei a anistia assim que tomar posse”
. Segundo ele, somente com essa medida o país poderá alcançar a pacificação nacional e construir um governo de conciliação.
Portanto, aliados de Bolsonaro já articulam uma ofensiva conjunta no Congresso para derrubar a condenação e garantir que o ex-presidente possa, inclusive, reconquistar seu direito de concorrer em 2026. Enquanto isso, o PL afirma que, caso Bolsonaro desista de se candidatar, ele mesmo indicará o sucessor e o partido fechará fileiras imediatamente:
“Bolsonaro é nosso líder maior. Se um dia decidir não ser candidato, o nome que ele apontar terá o apoio de todo o PL”
.



