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Enquanto a base governista cochilava, a oposição disparou como mísseis. Resultado: a Comissão de Transparência do Senado instalou na tarde de quinta-feira (4) uma investigação relâmpago sobre os Correios, capaz de arrancar ministros, apreender arquivos da Polícia Federal e causar tremores diretamente no coração do Planalto.
Tudo começou quando o senador Rogério Carvalho (PT-SE) atrasou um punhado de minutos para a sessão. Erro fatal. Opossicionistas calcularam cada segundo, engataram o turbo e transformaram o atraso do petista num vexame estrondoso: votação fechada, requerimento aprovado, “mini-CPI” estruturada. Quando Carvalho finalmente chegou, já era tarde demais.
“Eu vim correndo. Vossa excelência abriu sumariamente e botou em votação, sem que a gente tivesse o direito de se manifestar, numa manobra clara de atropelar o processo para não ter debate”
, berrou o petista, disparando acusações para todos os lados.
A réplica saiu instantânea, tal gelo na espinha:
“O direito não assiste aos que dormem”
, ironizou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), dono do relatório que agora pode convocar praticamente todo o front econômico do governo Lula: Haddad (Fazenda), Frederico Siqueira (Comunicações) e Esther Dweck (gestão, aquela que desenhou as reformas).
Mas, e se a comissão não tivesse poderes suficientes? Carvalho argumenta exatamente isso.
“Não é uma comissão parlamentar de inquérito. E para cada convocação tem que haver um requerimento específico”
, disparou, prometendo recorrer à direção do Senado. Previsão? Chiadeira alta, votação gravada – mas a comissão marcha firme, como blindada por articulação opositora.
Isto tudo desencadeia-se porque os números gritam: a estatal já sangrou R$ 4,3 bilhões em apenas três meses de 2025, três vezes mais que o déficit do mesmo período do ano passado. Ou seja, dinheiro desapareceu no ritmo de R$ 47,7 milhões ao dia. Bagunça milionária, imagina repercussão.
Agora, o jogo avança com reforço pesado: o Tribunal de Contas da União (TCU) entra na jogada, a PF empresta inquéritos, documentos serão vasculhados, dezenas de depoimentos aguardam agenda. E, para completar a ópera do poder, a “mini-CPI” pode saltar para micro-explosão se determinar que a crua ferramenta fiscal é culpa direta das decisões tomadas pelos técnicos do próprio governo.
Portanto, a sessão desse dia 4, à primeira vista apenas um atraso insignificante, revelou-se uma bomba contra o tal stablishment. Objetivo declarado: acelerar a apuração, abrir os cofres dos Correios, cobrar responsáveis – e, enquanto isso, cutucar o Planalto com espelho retrovisor.
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A sessão expirou
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