Bitcoin Atingindo Novos Patamares: O Meteórico Avanço da Criptomoeda em 2025
Prepare-se para ficar boquiaberto, caro leitor, pois o Bitcoin (BTC) acaba de renovar sua máxima histórica, superando impressionantes $113 mil e consolidando um novo recorde, mesmo em meio a uma alta no DXY, o índice do dólar que vem apresentando uma correlação negativa com a criptomoeda.
Portanto, menos de 24 horas após a criptomoeda ultrapassar brevemente os $112 mil em algumas corretoras, o Bitcoin recuou para a faixa dos $111 mil. No entanto, analistas garantem que esse recuo pontual não alterou a trajetória de alta, sustentada por fatores estruturais e pela entrada persistente de capital institucional.
Além disso, o segundo trimestre de 2025 foi marcado por uma verdadeira onda de aquisições de Bitcoin por empresas listadas em bolsa, que compraram mais de 159 mil BTC, elevando o total em tesouraria para 847 mil unidades, o equivalente a cerca de $91 bilhões, segundo levantamento da gestora Bitwise. Imediatamente, essa cifra representa 4% da oferta total do ativo, que é limitada a 21 milhões de unidades.
Enquanto isso, companhias como MicroStrategy, MARA Holdings e a novata Twenty One estão entre as principais detentoras, com destaque também para a GameStop, que fez sua primeira aquisição com 4.710 BTC. Por outro lado, a Trump Media, da família Trump, dona da rede social Truth Social, anunciou planos de captar recursos para investir em criptoativos.
Portanto, essa prática, que começou com a MicroStrategy, vem consolidando o Bitcoin como reserva de valor institucional, numa estratégia que faz algo até pouco tempo impensável: o coloca ao lado do ouro como proteção contra inflação. No Brasil, quem capitaneia a tendência é a Méliuz (CASH3).
Imediatamente, um dos catalisadores da alta é a aprovação do GENIUS Act pelo Senado dos EUA, lei que estabeleceu uma estrutura regulatória federal para stablecoins, passo considerado divisor de águas para o setor. Nesse cenário, a Circle, emissora da stablecoin USDC, aproveitou o novo clima e protagonizou um IPO de sucesso na NYSE, arrecadando $1,1 bilhão com uma valorização de 168% no primeiro dia.
Além disso, a Robinhood adquiriu a exchange Bitstamp e a Stripe comprou a provedora de carteiras Privy, em movimentos que indicam uma integração acelerada das finanças tradicionais com o universo cripto.
Por outro lado, o Bitcoin tem mais de 95% de suas unidades já emitidas, e tem emissão cada vez mais desacelerada. Desde o último halving (corte pela metade na taxa de emissão), o ativo digital tem uma inflação anual menor do que a do ouro. Portanto, “em meio a uma demanda maior, a tendência é o preço subir”, conforme explica a gestora 21Shares.
Enquanto isso, “dados mostram que metade dos BTC não são movimentados há mais de três anos, e que os saldos em exchanges estão nos níveis mais baixos desde 2018, sugerindo indisposição dos detentores para vender”, o que, segundo a casa, sugere um fenômeno conhecido como “choque de oferta”, quando uma demanda crescente encontra uma oferta reduzida, o que historicamente tende a impulsionar os preços.
Portanto, mesmo com um ambiente macroeconômico ainda incerto, “o bull market está longe de acabar”, como afirma Gerry O’Shea, chefe de análise global da Hashdex. Segundo ele, “novos catalisadores, incluindo mais plataformas institucionais oferecendo acesso ao Bitcoin, podem levar o preço da criptomoeda para $140 mil ou mais ainda este ano”.
Além disso, a analista técnica Ana de Mattos concorda com o momento positivo e ressalta que, “mesmo após atingir novo recorde, o Bitcoin continua com força compradora, o que sugere continuidade do movimento de alta”.
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