Do Zero ao Selvagem
Como Sobreviver na Selva
Como Sobreviver na Selva
Aprenda Crochê Passo a Passo
Desperte Sua Energia Interior
Venda Mais e Lucre Online
Em uma declaração bombástica que prometeu agitar o cenário político nacional, o ministro da Fazenda Fernando Haddad desafiou diretamente os críticos das políticas tributárias do governo federal. Durante o lançamento do Plano Safra, nesta segunda-feira (30/6), Haddad não poupou palavras ao rebater as críticas sobre o aumento de impostos.
Vote e deixe seu comentário. Gostaríamos se saber sua opinião.
Votar_Agora“Pode gritar”, declarou o ministro de forma contundente para aqueles que se mostram insatisfeitos com as propostas governamentais.
Essa manifestação ocorreu estrategicamente apenas algumas horas depois que o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais para atacar o aumento de impostos promovido pela gestão atual. Consequentemente, a tensão política escalou rapidamente entre governo e oposição.
O ministro não se limitou apenas a responder às críticas. Além disso, Haddad aproveitou a oportunidade para justificar as medidas tributárias do governo, enfatizando a busca por justiça social no país.
“Temos de fazer justiça no Brasil, nós não podemos intimidar na busca de justiça”, afirmou Haddad durante seu discurso.
O contexto dessas declarações envolve diretamente as discussões sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Simultaneamente, o governo federal propõe isentar do Imposto de Renda (IR) quem recebe até R$ 5 mil mensais.
“Nós vamos continuar fazendo justiça social, pode gritar, pode falar, vai chegar o momento de debater. Mas temos de fazer justiça no Brasil, nós não podemos intimidar na busca de justiça. É para fazer justiça no campo, na cidade, na fábrica, é para isso que estamos aqui”, declarou o ministro.
Em um movimento estratégico e direto, Haddad direcionou suas críticas especificamente para a gestão de Bolsonaro. Particularmente, o ministro destacou o congelamento da tabela do IR durante quatro anos consecutivos.
“E fica com esse papo agora, o Bolsonaro, de falar de aumento de imposto. Deixa eu falar para vocês qual o aumento mais cruel de imposto que um presidente pode fazer: ele ficou os quatro anos sem reajustar a tabela do imposto de renda (…) simplesmente pela crueldade de congelar a tabela de imposto de renda. Quatro longos e tristes anos da história do Brasil”, destacou Haddad.
Posteriormente, o ministro questionou diretamente a legitimidade moral do ex-presidente para criticar aumentos tributários.
“Qual a moral desse senhor [Bolsonaro] para falar mal de aumento de imposto? Por que estamos fechando brecha para o andar de cima passar a pagar? Isso nós vamos continuar fazendo. Nós vamos fechar todas as brechas que são criadas por jabutis”, afirmou ele.
As recentes propostas da equipe econômica vêm gerando significativas resistências tanto no mercado financeiro quanto no Congresso Nacional. Especificamente, a elevação das alíquotas do IOF causou tamanha controvérsia que resultou na derrubada da medida por decreto legislativo.
Atualmente, a Advocacia-Geral da União (AGU) avalia a possibilidade de judicializar a questão do IOF. Consequentemente, essa decisão pode intensificar ainda mais a tensão entre os poderes Legislativo e Executivo.
Neste momento, a equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um dilema crucial: implementar novos congelamentos orçamentários ou apresentar estratégias alternativas aos parlamentares.
A votação realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em 25 de maio, marcou um momento histórico na política brasileira. Surpreendentemente, essa derrubada do decreto presidencial sobre o IOF não acontecia há mais de três décadas.
Historicamente, a última vez que o Congresso Nacional derrubou um decreto presidencial ocorreu em 1992, durante o governo Fernando Collor de Mello. Curiosamente, na época, o Congresso rejeitou um decreto sobre regras de pagamento de precatórios, poucos meses antes do processo de impeachment.
| Resultado da Votação | Números |
|---|---|
| Câmara dos Deputados – Votos Favoráveis | 383 |
| Câmara dos Deputados – Votos Contrários | 93 |
| Senado Federal | Votação Simbólica de Confirmação |
O projeto de isenção do IR gera intensos debates entre diferentes setores. Principalmente, o mercado financeiro, cidades e municípios manifestam preocupações sobre os impactos financeiros das mudanças propostas.
Segundo estimativas da Receita Federal, o impacto para municípios chegará a R$ 3 bilhões. Simultaneamente, estados e Distrito Federal enfrentarão perdas de aproximadamente R$ 1,55 bilhão.
Por outro lado, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apresenta cálculos ainda mais alarmantes. Especificamente, a entidade projeta que municípios deixarão de arrecadar R$ 9,5 bilhões.
| Perdas Estimadas pelos Municípios | Valores (R$ bilhões) |
|---|---|
| Arrecadação das Prefeituras | 4,9 |
| Fundo de Participação dos Municípios (FPM) | 4,6 |
| Total | 9,5 |
A proposta governamental promete revolucionar o sistema tributário brasileiro. Principalmente, a medida beneficiará diretamente 10 milhões de brasileiros que recebem até R$ 5 mil mensais.
Caso o Congresso aprove a proposta ainda neste ano, a implementação ocorrerá a partir de 2026. Atualmente, a faixa de isenção alcança apenas R$ 2.824 mensais, com atualização prevista para R$ 3.036.
Adicionalmente, rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil receberão descontos parciais. Consequentemente, o governo federal estima que a isenção custará quase R$ 26 bilhões aos cofres públicos no próximo ano.
Para compensar essa perda arrecadatória, o projeto estabelece que pessoas com renda superior a R$ 600 mil anuais paguem imposto mínimo progressivo de até 10%.
Durante o mesmo evento, Haddad intensificou seus ataques ao ex-presidente. Diretamente, o ministro acusou Jair Bolsonaro de fugir do debate político e se refugiar nas redes sociais.
“O senhor [Lula] nunca pediu para qualquer de nós petistas, nem mesmo eu que representei o senhor em 2018, nunca pediu um favor. Nunca pediu anistia, nunca pediu perdão, não pediu nada disso”, disse ele.
Em seguida, Haddad contrastou as atitudes de Lula e Bolsonaro diante da Justiça:
“O senhor teve a dignidade de pedir justiça, pedir para ser julgado com base nas provas que tinham sido apresentadas. Esse [Bolsonaro] nem foi julgado ainda e está pedindo perdão, já está pedindo anistia, já está correndo, como sempre corre do debate. Se esconde nas redes sociais e hoje veio mais uma vez fazer uma coisa que raramente ele faz, que é mentir. Todo dia ele aparece com uma mentira nova”, completou Haddad.
O ministro também direcionou críticas aos chamados “jabutis” – emendas parlamentares sem relação com projetos originais. Especificamente, Haddad caracterizou essas práticas como problemáticas para o sistema jurídico brasileiro.
“Ninguém assume a paternidade de um jabuti”, afirmou o ministro sobre essas emendas.
Segundo Haddad, esses jabutis frequentemente aparecem em leis “para favorecer um grande empresário”. Adicionalmente, o ministro comparou a remoção dessas práticas do ordenamento jurídico a “um parto”.
“Cada vez que a gente sequestra esse jabuti, tira ele da árvore e remove do ordenamento político, tem a grita do andar de cima de que é aumento de imposto. Não, isso não é aumento de imposto. Isso é ter o mínimo de respeito com o trabalhador que paga as suas contas ao Estado em dia”, finalizou.
Portanto, as declarações de Haddad sinalizam uma postura mais combativa do governo federal diante das críticas tributárias. Consequentemente, o debate político promete se intensificar nas próximas semanas, especialmente com as negociações no Congresso Nacional.
PF Desmonta Esquema Bilionário: Dois Deputados do PL do Rio São Presos por Desvio de...
Contrato milionário de Viviane Barci de Moraes com Banco Master gera denúncias: 'Não há registros'...
Exército aciona contra Bolsonaro e generais: porte de armas pode ser cassado! O Exército moveu...
Zezé Di Camargo AMEÇA cancelar especial de Natal do SBT após convite a Lula e...
A sessão expirou
Acesse novamente. A página de login será aberta em uma nova janela. Depois de logar você pode fechá-la e voltar a esta página.