Brasileiros poderão pagar mais pela bebida para sustentar escolas de samba
Enquanto o povo encara o peso crescente da carga tributária, o deputado Alfredinho, de São Paulo, resolveu agir. Ele colocou em movimento um projeto que impõe um novo imposto sobre bebidas alcoólicas, atingindo diretamente produtos como a cerveja e a cachaça.
Com firmeza, o parlamentar assumiu a relatoria da proposta na Comissão de Cultura da Câmara. A iniciativa, idealizada anteriormente por Washington Quaquá e Ricardo Abrão, cria um fundo cultural com a intenção de financiar o Carnaval brasileiro.
“A ideia da proposta é abastecer o fundo com uma contribuição sobre a comercialização das bebidas.”
Nesta segunda-feira (20/6), Alfredinho apresentou sua terceira versão do relatório. Em vez de uma cobrança fixa por litro, como ele havia sugerido em maio, o deputado agora defende uma alíquota percentual sobre o valor das vendas. Com isso, os preços poderão subir de forma proporcional ao valor final da bebida.
Bebida | Alíquota Proposta |
---|---|
Cerveja, vinho e cachaça nacionais | 0,5% |
Bebidas importadas | 1% |
Além disso, o novo tributo sustentará financeiramente eventos ligados ao Carnaval. O fundo será distribuído entre diferentes expressões culturais, com percentuais bem definidos:
Destino dos Recursos | Percentual |
---|---|
Escolas de samba | 60% |
Blocos de rua | 20% |
Outras manifestações culturais | 10% |
Esse projeto avança de forma estratégica. Por tramitar em caráter terminativo nas comissões, ele não precisa passar por votação no plenário da Câmara. Assim, caso não haja objeções parlamentares, o texto segue direto para o Senado.
Diante desse cenário, surge uma dúvida importante: os consumidores aceitarão pagar mais pela cerveja em nome da festa?
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