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Durante um evento no Palácio do Planalto, Fernando Haddad não poupou palavras. Com tom firme, o ministro da Fazenda confrontou diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de ter praticado, durante anos, uma política que resultou em um dos mais cruéis aumentos de imposto já vistos no país.
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Votar_Agora“O Bolsonaro fica com esse papo agora de falar de aumento de imposto. Deixa eu falar pra vocês qual que é o aumento mais cruel de imposto que um presidente pode fazer. Ele ficou quatro anos, mais os três anteriores, sem ajustar a tabela do Imposto de Renda. Sabe o que isso significa? Que quando um trabalhador que teve um aumento apenas pela inflação, se ele passar a faixa de isenção do imposto de renda, ele passa a pagar o imposto de renda, ganhando a mesma coisa, simplesmente pela crueldade de congelar a tabela de isenção como ele fez durante quatro anos, quatro longos e tristes anos da história do Brasil”, disparou o ministro.
Em seguida, Haddad questionou com veemência o direito de Bolsonaro criticar medidas fiscais atuais:
“Qual é moral desse senhor para falar de aumento de imposto? Por que nós estamos fechando brecha para o andar de cima passar a pagar? Isso nós vamos continuar fazendo”, completou.
E tem mais! O ministro fez questão de explicar a nova proposta do governo que, segundo ele, corrige injustiças históricas. O Projeto de Lei 1.087/2025 foi encaminhado ao Congresso com o objetivo de aliviar a carga tributária dos que ganham menos, enquanto aumenta a contribuição de quem tem rendimentos muito superiores.
| Faixa de Renda | Nova Alíquota |
|---|---|
| Até R$ 5 mil por mês | Isento |
| Entre R$ 5 mil e R$ 7 mil | Redução da alíquota |
| Acima de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil/mês) | Nova alíquota efetiva mínima |
| Acima de R$ 1,2 milhão por ano | Alíquota mínima de 10% |
Mas o discurso não parou por aí. Logo no início, Haddad lançou um ataque direto à postura de Bolsonaro frente às investigações da tentativa de golpe em 2022. Comparou, sem rodeios, o comportamento do ex-presidente ao de Lula no período em que esteve preso em Curitiba.
“O senhor [Lula] nunca pediu anistia, nunca pediu perdão, nunca pediu nada disso. O senhor teve a dignidade de falar para todos nós, que tínhamos o privilégio de ter acesso ao senhor, de pedir justiça, pedir para ser julgado com base nas provas que tinham sido apresentadas. Esse [Bolsonaro] nem foi julgado ainda e já tá pedindo perdão, pedindo anistia, correndo, como sempre corre do debate”, disse.
Haddad ainda foi além, afirmando:
“Desde 2018, eu estou esperando esse homem para fazer um debate com ele, que está sempre fugindo do debate. Se esconde nas redes sociais e hoje veio, mais uma vez, fazer uma coisa que raramente ele faz: mentir, todo dia ele aparece com uma mentira nova”, ironizou.
Em resumo, o ministro jogou luz sobre os impactos reais da falta de correção da tabela do IR, além de chamar atenção para a postura do ex-presidente diante da Justiça e da opinião pública. A temperatura política sobe, e os embates prometem ficar ainda mais intensos.
Fonte – CNN
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